Publicado em 28/05/2018 às 17:37, Atualizado em 15/09/2020 às 17:44
Município pode ter queda superior a R$ 1 milhão em receitas em razão dos últimos acontecimentos pelo país
A Prefeitura de Sidrolândia anunciou novas medidas para controlar os custos da máquina pública em razão da iminente queda acentuada de recursos provenientes dos repasses da União, Estado e da arrecadação de impostos e taxas municipais.
Na tarde desta segunda-feira (28) o prefeito Marcelo Ascoli, vice-prefeito Wellison Muchiutti Hernandes e secretários municipais se reuniram no Paço Municipal com a finalidade de avaliar o quadro atual diante do desabastecimento de produtos, indispensáveis para os serviços públicos disponibilizados à população, ocasionado pela mobilização nacional dos caminhoneiros.
Diante do quadro econômico preocupante para o país por causa da baixa arrecadação de impostos neste período, os repasses federais para as prefeituras devem sofrer forte redução e causar reflexos na execução dos serviços públicos aos cidadãos nos municípios.
O secretário de Fazenda, Administração e Gestão Estratégica, Renato da Silva Santos, comentou na reunião que a projeção é de que a queda da receita – entre repasses federais, estaduais e da arrecadação de impostos e taxas municipais – seja de mais de R$ 1 milhão nas contas da Prefeitura de Sidrolândia
Diante da constatação preocupante para os próximos meses até que a economia se recupere, o prefeito solicitou do secretariado a adoção de medidas que propiciem a redução no custeio entre os setores.
Na área educacional os efeitos já aparecem. A secretária Alice Rosa Gomes informou que na Cozinha Piloto há pouco estoque de alimentos, suficiente para mais dois dias de merenda e o gás de cozinha nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI’s) acabou.
Diante deste relato, a administração municipal suspendeu as aulas nas Escolas Municipais e CMEI’s na terça-feira (29) e quarta-feira (30). Como na quinta-feira (31) será feriado nacional, Dia de Corpus Cristi, e na sexta-feira (01/06) haverá ponto facultativo, a gestão aguardará para definir a data de retorno às aulas.
O Gabinete também estuda cortes de gastos e vai avaliar processos licitatórios por escala de prioridades.
A avaliação do Poder Executivo é que diante do clima de incertezas, ainda não é possível projetar o período de normalização nos serviços públicos, impactados também pelo desabastecimento de combustíveis, causa da suspensão de atividades regulares da Prefeitura por força do Decreto Municipal assinado pelo prefeito no dia 24, quinta-feira.