Publicado em 28/11/2021 às 17:24, Atualizado em 28/11/2021 às 22:11
A chegada do asfalto põe fim há mais de uma década de espera
Após a solução de entraves burocráticos, revisão das planilhas, neste domingo a empreiteira responsável pela obra concluiu o último trecho da pavimentação da Rua Hugo Yule, um dos acessos, itinerário do transporte coletivo, no conjunto habitacional Morada da. Serra. Com a aplicação da capa asfáltica na última quadra da rua, finalmente, os moradores encerram uma longa convivência com a poeira, na estiagem e o barro no período de chuva. Na sequência será feita o meio-fio e as calçadas.
A chegada do asfalto põe fim há mais de uma década de espera o que levou muita gente como dona Oraide a colocar em dúvida se desta vez a promessa de asfalto seria cumprida. “Só acreditei na execução da obra após a chegada das máquinas", admite. " Agora a casa vai parar limpa", comemora.
Quem também passa pela mesma experiência, o das comodidades da chegada do asfalto, é Eder Andrade, dono de um salão de cabeleireiro. A poeira na estiagem e o barro, quando chovia, trazia transtornos para sua clientela. Ele lembra que inúmeras vezes ficou sem trabalhar porque a rua ficou intransitável e os clientes não apareciam.
O cronograma da obra foi atrasado nas últimas semanas pelas chuvas que caíram na cidade neste período, não só impediu a continuidade do serviço mas houve necessidade de refazer o trecho final da terraplanagem.
As obras foram retomadas em setembro, avançaram até mais da metade dos 705 metros de extensão, foram interrompidas por causa do mau tempo (a cada dia de chuva, são necessários 3 dias de estiagem para eliminar a umidade excessiva do solo) e questões burocráticas.
Mês passado foi oficializado o aditivo de 21,19% no valor do contrato que foi firmado ano passado. A correção absorveu aumentos de custos dos materiais usados, principalmente o pavimento asfáltico que tem componentes derivados do petróleo.
O custo da obra subiu R$ 240.856,40, passando de R$ 1.176.782,57 para R$ 1.317.021,68. As planilhas são de 2019, quando a licitação foi homologada.
A obra foi iniciada em abril do ano passado e parou em setembro, 5 meses depois, quando a drenagem tinha sido concluída e a terraplanagem iniciada. Desde janeiro, quando a assumiu o cargo, a prefeita Vanda Camilo e os técnicos da Prefeitura estiverem várias vezes na Caixa Econômica Federal para destravar pendências burocráticos para o pagamento dos serviços já executados pela empreiteira.
Com a demora das obras os custos explodiram, sobretudo por causa da pandemia. O recurso federal liberado (R$ 699.431,56), terá de ser completando com uma contrapartida de recursos próprios de R$ 667.593,42.
A pavimentação da Rua Hugo Yule começa na Rua Ponta Porã até o final na confluência com a Rua Projetada 2.