Publicado em 17/11/2022 às 15:23, Atualizado em 17/11/2022 às 19:25
Desde o início da manhã desta quinta-feira (17) equipes da empreiteira responsável pela obra iniciaram a aplicação da capa asfáltica no prolongamento de 700 metros da Rua Dr. Costa Marques, acesso ao Frigorífico Balbino. Serão usados 17 caminhões de CBUQ no trecho por onde circulam diariamente 30 caminhões trazendo bois para abate e levando os cortes que vão para uma unidade da empresa em São Paulo onde é feita a desossa.
Depois de feita a pavimentação, será construído o meio-fio, boca de lobo e um dissipador de energia para reduzir a velocidade da enxurrada que desemboca no Córrego Vacaria.
O cronograma da obra foi atrasado para atualização de um dos itens da planilha dos custos, a massa asfáltica que estava com preços defasados.
A obra foi licitada com os preços da planilha levantados em agosto de 2021, quando o custo da massa asfáltica era R$ 369,00 a tonelada. Hoje está custando R$ 630,00, o que gerou desequilíbrio de aproximadamente R$ 170 mil que será pago no início de 2023.
Foram feitos 594 metros de drenagem projetados para o corredor público que margeia a indústria e desce em direção ao Córrego Vacaria, atravessando uma faixa de terra dentro do pesqueiro.
A pavimentação, reivindicada há seis anos, chegou a ser iniciada pelo Governo do Estado em setembro de 2020, foi interrompida cinco meses depois por falta de licença ambiental. O acesso pavimentado é necessário para viabilizar o funcionamento da sala de desossa da indústria pronta há três anos.
Quando estiverem concluídas as obras de drenagem e asfalto do acesso ao Frigorífico Balbinos, pela Rua Dr. Costa Marques, a indústria terá condições de funcionar com sua capacidade plena de produção. A unidade terá condições de ampliar em 57% sua produção para atingir o abate de 1.100 cabeças.
Junto a ampliação do abate, começará a funcionar a desossa, o que permitirá dobrar o quadro de trabalhadores, gerando mais 300 empregos. A sala da desossa, que exigiu investimento de R$ 20 milhões, tem capacidade para desossar 5.500 peças por dia. O foco será destinar esta produção para o mercado externo, mas antes disso a empresa precisará ser habilitada.
A prefeita Vanda Camilo lembra que se empenhou para acelerar o processo de liberação do licenciamento ambiental e negociou com o dono de um pesqueiro vizinho ao frigorífico, autorização para travessia pela propriedade de um trecho da drenagem até às margens do córrego. Negociou com o Governo do Estado o repasse dos recursos (R$ 1,4 milhão) para a própria Prefeitura licitar e supervisionar a execução da obra.
“Vamos agora trabalhar para fazer mais 300 metros de asfalto até o pátio de estacionamento das carreta", informa a prefeita.