Publicado em 12/07/2021 às 12:09, Atualizado em 12/07/2021 às 16:40

Projeto Agricultura Periurbana é sucesso e será expandido para mais 3 comunidades indígenas

O projeto promove sustentabilidade, desenvolvimento e mudança no hábito alimentar

Suélen Duarte, Assessoria de Comunicação da Prefeitura,
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Hortaliças da aldeia Dez de Maio. Foto: Divulgação

Lançado em 2018, o projeto “Agricultura Periurbana em Comunidades Tradicionais”, realizado na aldeia Dez de Maio, é sucesso em Sidrolândia. Com isso, a sua ampliação está confirmada para mais 3 aldeias do município: Córrego do Meio, Lagoinha e Tereré.

O projeto é coordenado pela professora doutora em História Indígena Vanderléia Mussi da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), possui parceira com a Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (Sederma) e Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet (PT/MS) e do deputado federal José Orcírio Miranda dos Santos (Zeca do PT), e visa a produção sustentável e geração de renda a partir do cultivo de mandioca, hortaliças, entre outros.

Conforme a coordenadora, há uma equipe técnica, formada por engenheiro agrônomo e engenheiro elétrico, que auxilia os indígenas em questões, como, por exemplo, a análise e correção do solo. “Nós vamos explicando e fazendo junto com eles, aplicando as técnicas conforme a realidade da comunidade”.

Vanderléia explica que realizará um seminário para apresentar o resultado do projeto e a expectativa, visto que, de acordo com ela, no segundo semestre deste ano, pequenas placas solares serão implantadas na estufa da aldeia Dez de Maio.

“Nós fomos muito bem recebidos pela prefeita Vanda Camilo e pela secretária Elaine Brito, que nos sugeriu que realizássemos um seminário para que pudéssemos apresentar, para as lideranças, os resultados que obtivemos. Estamos bastante empenhados e, inclusive, vamos implantar pequenas placas solares na estufa da aldeia Dez de Maio. Nosso engenheiro elétrico, Samuel, fez um estudo, na Alemanha e no Peru, onde confirmou que as placas solares servem para a redução de energia e, principalmente, para o controle de pragas”, declarou.

Atualmente, envolvendo oito mil pessoas direta e indiretamente, o projeto existe em 10 município e alcança mais de 19 mil pessoas. “É gratificante, o primeiro município que implantamos o projeto foi Sidrolândia e, naturalmente, tem se expandido para outros locais. Temos a certeza de que ele promove sustentabilidade, desenvolvimento e, principalmente, mudança nos hábitos alimentares”, finalizou.

A prefeita destacou que é parceira e acredita que o projeto também será um sucesso nas demais comunidades. “A Prefeitura, juntamente com a Fundação Indígena, é parceira para que, por meio do projeto, mais pessoas sejam beneficiadas. Assim como na aldeia Dez de Maio, as outras aldeias também terão sucesso”, disse.