Para boa parte das famílias beneficiadas com o projeto social da Petrobrás em parceria com a Fundação Banco do Brasil e a Cooplaf, o recebimento neste domingo (23) de um botijão de gás de cozinha cheio representou um alívio nas suas preocupações imediatas. O gás já tinha acabado e sua reposição por um vasilhame abastecido não é fácil já que custa no comércio mais de R$ 100,00, o que representa quase 10% do orçamento de quem ganha um salário mínimo. "Este benefício chegou na hora certa, justamente um dia depois que o gás acabou. Se não recebesse o botijão cheio, até o próximo pagamento teria de cozinhar na lenha", comenta dona Doraci Martins, 57 anos. Ela e o marido que ainda não estão aposentados e dependem da ajuda dos filhos para se manterem.
O mesmo sentimento de satisfação é expresso por Paulo Ricardo, que trabalha com reciclagem."Tudo está muito caro, o gás principalmente. Há muito tempo a solução tem sido cozinhar com lenha", revela Dona Maria Helena, que recebe o auxílio do LOAS e com a economia de R$ 95,00 com o recebimento do gás, vai conseguir comprar medicamentos.
Neste domingo foram entregues gás para famílias em situação de vulnerabilidade social residentes no Bairro São Bento. Além da prefeita Vanda Camilo, participaram da entrega no CRAS São Bento dos primeiros 350 botijões, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina e o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o deputado estadual Gerson Claro e vereadores. Nesta região serão atendidas 520 famílias.
A partir de quarta-feira (26) haverá a entrega simultânea de gás no CRAS Jandaia (229 famílias) e CRAS Cascatinha (308 famílias), totalizando 1.057 beneficiários na zona urbana e mais 582 da zona rural, onde haverá cinco pontos de distribuição.
Em Mato Grosso do Sul foram adquiridos 3.896 botijões, 1.639 para famílias de Sidrolândia e os demais atenderão moradores de Terenos, Campo Grande, Rio Brilhante e Maracaju.
No Estado, o projeto da Petrobrás que em todo o País vai investir RS 300 milhões na aquisição dos 300 mil botijões, tem a participação da Fundação Banco do Brasil e da Cooperativa Mista da Pecuária de Corte e de Leite da Agricultura Familiar (Cooplaf), sediada no Assentamento Santa Mônica, em Terenos.
A Secretaria Municipal de Assistência Social está organizando a logística que prevê pontos de distribuição na área urbana, aldeias e área rural.
Os botijões foram adquiridos no comércio de Sidrolândia ao preço de R$ 95,00, o que representou a injeção de R$ 155,705,00, na economia da cidade.