A prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo, participou na tarde desta quinta-feira (9) da retomada da obra de pavimentação da Rua Hugo Yule, um dos acessos ao conjunto habitacional Morada da Serra.
A obra, iniciada no ano passado, estava parada há um ano e foi necessário uma série de gestões junto à Caixa Econômica Federal para revisão das planilhas. O município ampliou sua contrapartida no custeio da obra em 317% de R$ 38.670,32 para R$ 217.051,51. Os recursos federais alocados (R$ 699.428,26) por emenda parlamentar do ex-senador Valdemir Moka são insuficientes para cobrir o custo final de R$ 865.684,25, que teve uma correção de 17,28% porque, com a pandemia, segundo engenheiros do Departamento de Planejamento, vários itens de composição da planilha tiveram aumentos bem acima da inflação.
A retomada da obra parada, com a drenagem concluída, é comemorada pelos moradores que, neste um ano de paralisação, sofreram com a poeira, nos períodos de estiagem, e o barro, quando choveu. A expectativa de quem mora ao longo dos 705 metros de extensão da Hugo Yule é ter um final de ano, em 2021, bem diferente dos anteriores. Residente no Morada da Serra desde 2009, dona Luciana dos Santos convive nestes 12 anos com os transtornos. “Aqui tem um movimento de 24 ônibus que entram e saem do bairro diariamente, levantando uma nuvem de poeira. Quando chove, o problema são os atoleiros”, explica.
Em seu pronunciamento, a prefeita Vanda Camilo cobrou da empreiteira que termine o asfalto em 40 dias. “Desde janeiro, quando assumi interinamente a Prefeitura, vim aqui várias vezes e ouvi os moradores. Determinei a Secretaria de Infraestrutura que fizesse manutenção para, pelo menos, amenizar as dificuldades”, finalizou agradecendo a compreensão dos moradores e pediu um pouco mais de paciência até o término da obra.
Licitação em 2020
A pavimentação da Rua Hugo Yule foi licitada em abril do ano passado. Foi iniciada e parou no início de setembro, quando a drenagem tinha sido concluída. Está programada a execução de 6.349,59 m² de asfalto (aproximadamente 705 metros de extensão), desde a Rua Ponta Porã até o final na confluência com a Rua Projetada 2. A obra é aguardada há mais de 8 anos e foi viabilizada com recursos federais alocados por emendas parlamentares do ex-senador Waldemir Moka que encerrou seu mandato em 2018.